Toda empresa atravessa momentos desafiadores, mas há uma diferença fundamental entre ajustes pontuais e uma verdadeira reestruturação: o grau de mudança necessário. Quando a complexidade dos problemas aumenta, é preciso mais do que cortes de custos ou renegociações – é necessário um plano estratégico e financeiro sólido, visão de longo prazo e, acima de tudo, execução disciplinada.
Reestruturação com estratégia, disciplina e governança
Empresas que enfrentam desafios financeiros e operacionais precisam de soluções rápidas e eficazes para evitar a deterioração de sua estrutura e preservar seu valor.
A Reestruturação Empresarial vai além de ajustes pontuais, trazendo uma abordagem abrangente que combina reorganização financeira, otimização operacional e governança corporativa para restaurar a competitividade e garantir a sustentabilidade do negócio.
A experiência global em reestruturação demonstra que as empresas que reagem com velocidade e precisão têm maior probabilidade de retomar parâmetros anteriores de performance.
A execução disciplinada, aliada a decisões estratégicas embasadas em dados financeiros concretos, permite superar crises e retomar o crescimento com consistência.
No contexto de Reestruturação a Governança Corporativa desempenha um papel essencial, criando um ambiente de alinhamento e decisão estruturado, considerando família, sócios, conselheiros, investidores, executivos e demais partes evolvidas. Em momentos de crise, conflitos podem comprometer a reestruturação se não forem tratados de forma profissional e adequada.
Governança Corporativa Integrada aplicada ao momento de reestruturação
O sistema de Governança Corporativa Integrada desenvolvido pela C&S fortalece, sustenta e dá tração ao processo de Reestruturação Empresarial. A partir da formação de uma estrutura inicial de governança, a exemplo de um conselho consultivo, atuamos em diversas frentes de forma simultânea e sinérgica.
Alinhamos e definimos a estratégia com Sócios ou Acionistas, orientamos e conduzimos o processo de mudança no 1° e 2° escalão nas áreas onde atuamos, influenciando diariamente na tomada de decisão em diversas áreas e temas de trabalho. Ao longo do projeto, análises, dados e recomendações são apresentadas ao conselho pelo nosso time de especialistas, para que possam avaliar, discutir e opinar, de modo que os sócios tomem as decisões de forma estratégica e consciente.
Os temas abaixo descritos são as frentes de trabalho que C&S conduz nas empresas no projeto de Reestruturação. Isso é a Governança Corporativa Integrada:
Experiência em Reestruturação conta. E muito.
Muitas empresas bem-sucedidas enfrentam, em algum momento, um cenário inesperado: dificuldades financeiras, perda de competitividade e a necessidade urgente de adaptação.
São negócios sólidos, muitas vezes familiares, que construíram sua trajetória com muita dedicação, excelência e credibilidade no mercado, mas que, por questões internas e de mercado, se depararam com o momento de reestruturar.
Quando a crise se instala, os sinais são claros: restrição de crédito, fornecedores cortando pedidos, caixa escasso, bancos pressionando e a incerteza sobre como seguir em frente. O que antes era um crescimento seguro se torna uma batalha diária para manter a empresa viva.
O que mais ouvimos de empresários que passaram por esse processo é que o primeiro impacto é o que faz toda a diferença. Em meio à crise, o que eles mais valorizam não é apenas a técnica, mas a segurança que transmitimos ao longo projeto, assim como a clareza dos fatos e transparência desde o primeiro momento.
Quando assumimos um projeto de reestruturação, trazemos método, disciplina e um time experiente que trabalha lado a lado com a empresa, garantindo que as soluções sejam aplicáveis de partida e sustentáveis no longo prazo.
A C&S já ajudou diversas empresas nessa situação e sabe que, para o empresário, esse é um momento de incerteza, preocupação e desgaste emocional. O impacto vai além das finanças – compromete a operação, desgasta relações familiares e consome toda a energia da liderança.
Sabemos que essa não é uma jornada fácil, mas com sensibilidade, estratégia e execução disciplinada, a retomada, em diversos casos, é possível.
Como saber se é momento de uma Reestruturação?
A necessidade de uma reestruturação empresarial não surge da noite para o dia. Ela é um reflexo de uma deterioração progressiva da saúde financeira, operacional e estratégica da empresa. O diagnóstico desse momento pode ser feito a partir de sinais claros de alerta, bem como pela avaliação do nível de distress da organização.
Sinais de Alerta para a Reestruturação
- Deterioração do fluxo de caixa – As receitas não acompanham as obrigações financeiras, e a empresa começa a operar com déficit constante de caixa.
- Endividamento crescente e dificuldade de renegociação – A empresa acumula dívidas com fisco, bancos, fornecedores e investidores, sem perspectiva clara de pagamento.
- Queda de vendas e perda de competitividade – O modelo de negócios começa a perder tração, seja por mudanças no mercado, concorrência mais agressiva ou desalinhamento estratégico.
- Custos descontrolados e ineficiência operacional – As despesas fixas pesam sobre os resultados, e os processos internos não são eficientes o suficiente para garantir rentabilidade
Além desses sinais, a saúde financeira da empresa pode ser mensurada pelo seu nível de distress, que segue uma progressão de quatro estágios:
- Incapacidade de amortizar o endividamento vigente – A empresa ainda gera algum caixa, mas não suficiente para reduzir sua dívida de forma consistente, aumentando a geração de passivos tributários e de outras naturezas.
- Incapacidade de investir e/ou repor a depreciação – Além de não conseguir amortizar o endividamento vigente, não há capacidade de reinvestimento, e a empresa pode perder competitividade e/ou sua operação se tornar obsoleta.
- Incapacidade de honrar os juros da dívida – Num contexto mais crítico que os momentos anteriores, o fluxo de caixa não cobre sequer os custos financeiros, elevando o risco de inadimplência e restrição de crédito.
- Operação deficitária – Este momento indica que a empresa não consegue mais gerar resultado operacional positivo, tornando a reestruturação inevitável.
Quanto mais próxima a empresa estiver do estágio 4, maior a urgência de um plano estruturado de reestruturação.
Esse é apenas um dos prismas de análise – outros fatores de ordem econômica, financeira, operacional, estratégica e jurídica devem ser considerados para um diagnóstico completo.
Time de Especialistas
Conheça nosso time de especialistas experientes em momentos de Reestruturação Empresarial:
Maurício Siqueira, CCA CTA
Conselheiro de Administração
Economista, pós graduado em Engenharia Econômica e Economia do Agronegócio, Membro e Conselheiro de Administração Certificado pelo IBGC. Como executivo, foi interventor pelo BNDESpar, presidiu Empresas e Conselhos.
Fernando Bertozzo
Diretor de Operações
Economista, especialista em Fusões & Aquisições, S&OP/E, Planejamento e Gestão de Supply Chain. Membro do IBGC Núcleo Empresas Familiares do interior do Estado de São Paulo e IBF – Institute of Business Forecasting & Planning.
Diego Piai
Diretor de Controladoria e Tesouraria
Administrador, MBA em Finanças e em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria. Especialista em Contabilidade Gerencial tendo atuado na controladoria de grandes empresas.
Frederico Saraiva
Sócio Diretor de Finanças Corporativas
Administrador pela Mackenzie-SP, com MBA pela Fundação Getúlio Vargas-FGV em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria. Trabalhou na área de Transaction Services da PwC onde participou de diversos projetos de Due Diligence, Valuation e modelagem financeira.
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