A governança orientada por design tem se tornado cada vez mais relevante para empresas e nações que buscam impulsionar a inovação e a competitividade. Neste artigo, exploramos o exemplo de Singapura, um país que adotou essa abordagem e obteve resultados notáveis.
Singapura reconheceu a importância do design como fator-chave para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável, indo além da estética e dos elementos visuais. Através de uma cultura de design e da aplicação do design thinking, o país se transformou em um hub global de excelência em governança orientada por design.
O design thinking se tornou fundamental para a governança orientada por design em Singapura. O país desenvolveu equipes multidisciplinares capazes de trabalhar de forma integrada, combinando especialistas em diversas áreas para solucionar desafios complexos. A abordagem transdisciplinar permitiu uma visão holística dos problemas e a criação de soluções inovadoras.
A Design Singapore Council (DSC), agência nacional responsável por coordenar e apoiar a implementação da governança orientada por design, desempenha um papel fundamental. A DSC promove o desenvolvimento de talentos em design, capacitando empresas e organizações com recursos, habilidades e conhecimentos necessários para a aplicação efetiva do design em suas operações diárias. Além disso, estabeleceu a Escola X, um espaço de aprendizado colaborativo e inclusivo, onde pessoas com diferentes experiências resolvem desafios através do design thinking.
O sucesso de Singapura como modelo de governança orientada por design pode ser atribuído à mentalidade de design thinking, à atuação da DSC e à cultura de tolerância zero com a corrupção. O compromisso do país em investir em educação básica de alta qualidade e facilitar a implantação de negócios também contribuiu para seu crescimento econômico.
Singapura tornou-se uma referência global em governança orientada por design, demonstrando como essa abordagem pode impulsionar o desenvolvimento econômico e social de uma nação. Ao adotar uma mentalidade centrada no ser humano, investir em talentos e promover a colaboração transdisciplinar, é possível criar um ambiente propício para o surgimento de soluções criativas e eficientes.
Fonte: IBGC
