Perguntas mais frequentes

• A Governança Corporativa pode ser implementada em qualquer empresa?

  O Sistema de Governança Corporativa pode ser implementado em qualquer empresa, independente do seu tamanho, tipo societário, grau de maturidade ou tipo de atuação, é relevante considerar que cada empresa possui particularidades que a tornam única e por essa razão seu Sistema de Governança Corporativa deve atender a essas condições, haja visto que para cada negócio há um nível de Governança adequado.

• Quem participa da Governança Corporativa?

  São parte fundamental na Governança Corporativa os acionistas, executivos, colaboradores, Conselheiros de Administração e Governance Officer.

• Governança Corporativa é Conselho de Administração?

  A implementação de um Conselho de Administração não necessariamente garante que a empresa esteja alinhada às Melhores Práticas em Governança Corporativa. O Conselho de Administração deve integrar esse Sistema.

• Qual a importância da participação de um Conselheiro Independente nos Conselhos?

  Os códigos e práticas de governança corporativa recomendam que os Conselhos de Administração contem sempre com a presença de Conselheiros Independentes. No Brasil, a Lei das S.A. também sempre reforçou essa prática. Um dos principais benefícios de ter um Conselheiro Independente é assegurar que o Conselho não seja apenas uma extensão dos acionistas, mas sim administradores empenhados no sucesso da organização, balanceando visões de curto e longo prazo, ajudando o Conselho a cumprir sua função de acompanhamento e avaliação das atividades realizadas pelos gestores e traçar as estratégias de longo prazo da empresa, com o objetivo da sustentabilidade e perenidade do negócio.

• Qual a relevância de estabelecer um Sistema de Governança Corporativa em empresas familiares?

  No caso das empresas de controle familiar ou multifamiliar o papel de maior relevância do Sistema de Governança Corporativa está em reger a atuação dos membros da família na âmbito empresarial, limitando responsabilidades, segregando o patrimônio dos entes familiares do patrimônio da empresa, garantindo que apenas pessoas qualificadas estejam vinculadas ao negócio e elevando as práticas que em geral se restringem à cultura familiar rumo às melhores práticas respeitadas pelo mercado. Porém, há questões que ultrapassam a Governança Corporativa e dizem respeito apenas à família empresária, sua evolução, relações interpessoais, ampliação natural e interação com o negócio, para garantia de desenvolvimento desses temas que não dizem respeito às atividades da empresa, pode ser formado um Conselho de Famílias, que deverá estabelecer ainda regras e parâmetros para a sucessão patrimonial e a sucessão da gestão. Contudo, Governança Familiar não é Governança Corporativa. Enquanto a Governança Corporativa atua no âmbito dos negócios –, sustentabilidade, proteção dos ativos, imagem, reputação e sua relação as partes interessadas em sua cadeia de valor.

• Tenho uma empresa de médio porte e temo implementar a Governança Corporativa pois requer muita estrutura organizaciona com um custo muito alto.

  A Governança Corporativa evoluiu primeiramente em grandes empresas de capital aberto, onde a estruturação de diversas áreas específicas para a implementação da Governança é uma possibilidade, comparando-se o custo ao valor que irá gerar. Entretanto, para empresas de menor porte, esse custo pode ser proibitivo, mas não é necessário para a implementação da governança. Cada empresa possui suas próprias características e o fundamental é a adoção das Melhores Práticas de Governança, que podem ou não estar associados às estruturas organizacionais.