Modelagem de demanda em cenários de oferta restrita

Modelagem de demanda em cenário de oferta restrita


A modelagem da demanda é um processo de análise e previsão da quantidade de um produto ou serviço que os consumidores desejam adquirir. As empresas foram forçadas a repensar e remodelar suas estratégias de gestão da cadeia de suprimentos, em tempos de incerteza e desafios sem precedentes, como os vivenciados durante a pandemia de COVID-19.

Uma dessas estratégias emergentes foca na modelagem da demanda com a oferta em mente, um processo que se tornou essencial não apenas como uma resposta a períodos de crise, mas também como uma prática potencialmente permanente diante das mudanças demográficas e econômicas.

A grave escassez de oferta, provocada por fechamentos de fábricas, restrições de transporte e interrupções no trabalho causadas pela crise sanitária global, revelou a necessidade de uma abordagem mais dinâmica e adaptativa para a gestão da oferta e da demanda. Como tanto a oferta quanto a demanda estão sujeitas a volatilidades extremas, as empresas precisaram reagir às mudanças e antecipar e moldar ativamente a demanda de acordo com as capacidades de oferta disponíveis.

Nesse cenário, os planejadores da cadeia de suprimentos emergem como figuras centrais, assumindo um papel proativo na modelagem da demanda para alinhar-se com as restrições de oferta. Eles estão no coração da criação de estratégias que permitem às empresas maximizar a utilização de recursos escassos, enquanto mantêm ou até mesmo aumentam a satisfação do cliente e a rentabilidade. Isso envolve uma série de práticas inovadoras, incluindo:

  • Análise preditiva e modelagem de demanda;
  • Estratégias de precificação dinâmica;
  • Desenvolvimento de produtos flexíveis;
  • Comunicação e colaboração com clientes.

À medida que nos aproximamos da Economia da Longevidade, caracterizada por uma população global envelhecendo e a consequente escassez de mão de obra, as empresas enfrentam desafios adicionais relacionados às restrições de oferta. Essa nova realidade econômica amplia o escopo de responsabilidades dos planejadores da cadeia de suprimentos, que deverão lidar não apenas com as limitações de recursos físicos, mas também com as implicações de uma força de trabalho encolhendo e envelhecendo.

Essa transformação demográfica exige que os planejadores sejam ainda mais inovadores em suas abordagens para equilibrar oferta e demanda. Passa a ser primordial desenvolver estratégias que maximizem a eficiência da força de trabalho existente, investir em automação para compensar a escassez de mão de obra e explorar novos mercados ou segmentos de clientes para atender às mudanças nas preferências de consumo.

FONTE: Institute of Business Forcasting and Planning

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