Espinha dorsal da estratégia: um simples documento que deve estar sempre atualizado

Para obter uma estratégia clara e comunicação eficiente, executivos têm a prática de criar um documento simples, que é conhecido como “espinha dorsal da estratégia”. A elaboração parte de questionamentos em torno dos próximos 5 anos: qual será o sucesso da organização nesse período? Quais as escolhas que trouxeram esses resultados? Esses são exemplos das perguntas que auxiliam na produção do documento, que nunca deve ser encarado como um trabalho concluído. Na realidade, trata-se de um documento que deve ser modificado conforme as condições passam por mudanças.

A grande luta das lideranças é definir e comunicar estratégias para as equipes. É um desafio estruturar o objetivo, o escopo e a vantagem dos negócios em um documento, mas somente os executivos são capazes de articular esse trabalho.

As perguntas que giram em torno dos próximos 5 anos dão base para o preenchimento de 6 elementos da espinha dorsal da estratégia: Fontes planejadas de receita; Principais premissas operacionais; Principais metas; Implicações de receita dessas metas e premissas; Investimentos necessários e necessidades adicionais de infraestrutura.

A espinha estratégica deve mostrar aos principais interessados como funciona o encaixe de todas as peças necessárias para o funcionamento daquela estratégia. Uma dica valiosíssima é: conheça muito bem sua empresa. Sem conhecimento interno, não é simples colocar números e objetivos no papel.

Uma vez elaborada a espinha dorsal, é a hora de utilizar o documento, que deve ser visto como uma ferramenta ágil para a estratégia. Lembrando, que você deve atualizar esse documento após receber feedbacks. Assim, será possível identificar como todas as receitas e investimentos se encaixam ou não.

Agora, é possível utilizar esse material para trabalhar e estabelecer métricas anuais e seu plano operacional. Com esse conteúdo em mãos, você pode ajustar o plano conforme testa a estratégia e aprende sobre a viabilidade das ações propostas. Mãos à obra!

Fonte: Harvard Business Review

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