MRV é exemplo de governança e compliance

A Governança corporativa sempre foi uma excelente base para empresas de qualquer setor. Isso por inúmeros motivos, como fortalecer a organização, alinhar interesses do negócio e dos stakeholders e conciliar esses interesses com as regulamentações praticadas.

Como hoje os aspectos econômico, ambiental e social andam juntos, de forma inseparável, e são condicionantes para a perenidade dos negócios, a governança vem evoluindo de forma acelerada, impulsionada por mudanças comportamentais ao redor do mundo – que acabam por impactar os paradigmas das empresas.

A visão evoluída de governança traz um grande diferencial para o setor da construção civil, por exemplo. Em entrevista para o Valor, o Diretor Executivo de Relações Institucionais e Sustentabilidade do grupo MRV, Raphael Lafetá, afirma que o setor necessita de práticas diferenciadas de governança, já que no Brasil o desenvolvimento imobiliário é suscetível a gestões complexas e interesses públicos. Segundo ele, é crucial uma gestão transparente e comprometida com as pessoas, para mitigar riscos.

Vale ressaltar que, hoje em dia, empresas da construção civil são reconhecidas internacionalmente por iniciativas de valor em governança.

Fato é que a governança deve ser parte do dia a dia. Nas empresas MRV, a agenda de ética, integridade e compliance é parte da rotina. A legislação, junto com normas corporativas abrangentes, orienta o relacionamento com clientes, fornecedores e representantes do poder público. O Código de Conduta foi revisto em 2020, e reúne diretrizes comportamentais e definições em governança e compliance. Essas medidas são para colaboradores, e também se estendem a toda a cadeia de valor.

Já que falamos em compliance, o tema é assunto recorrente entre funcionários. Isso motiva a manutenção de uma área específica para treinamento de transparência, exercitada dia após dia através de canais de comunicação de ocorrências, proteção de denunciantes, auditoria, ações de sensibilização e disseminação, além da revisão constante de políticas.

A MRV também acredita que desafios das agendas globais são oportunidades para impactar positivamente o setor, pessoas e sociedade, o que se alinha às práticas de governança. A companhia acompanha os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o Pacto Global da Organização das Nações Unidas. Desde 2019, mantém o Visão 2030 MRV, que repercute o posicionamento como agente transformador a partir dos ODS da Agenda 2030.

A empresa, inclusive, foi convidada a apresentar o case na Assembleia Geral da ONU, entre outros eventos de alta relevância, evidenciando a importância das práticas de compliance e direitos humanos adotados na realização responsável de negócios.

A construtora segue as boas práticas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), e muitas vezes excede os requisitos. Por exemplo, no Conselho de Administração, de sete conselheiros, quatro são independentes, assegurando a representação de acionistas minoritários, e 28,6% são mulheres.

É importante observar como nenhuma das frentes é desenvolvida de forma isolada. As iniciativas estão todas alinhadas em um Programa de Integridade, que articula instrumentos corporativos e pessoas, trazendo ações em todos os níveis organizacionais.

Fonte: Valor Econômico

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