BlackRock e o risco climático

Você já ouviu falar na BlackRock? A empresa americana é a maior em gestão de ativos no mundo! Com sede em Nova York, opera principalmente em ativos e gestão de riscos, além de ser o maior sistema banca sombra no planeta.

A maior acionista, com 23,6%, é a PNC Financial Services – que administra 7,4 trilhões de dólares em ativos. O papel principal é proporcionar soluções em investimentos, gestão de risco e aconselhamento a investidores ao redor do mundo.

São clientes: governos, empresas, fundações e indivíduos preocupados com aposentadoria, educação dos filhos e melhor qualidade de vida.

Bom, agora que já falamos um pouco sobre o que é a BlackRock, vamos ao nosso tema de hoje: a carta elaborada por eles sobre um novo padrão de investimento baseado em sustentabilidade. Em 2020, foi redigido um outro informativo, no qual constavam detalhes sobre o processo de tornar a sustentabilidade parte integrante do gerenciamento de risco, construção de carteiras, administração de investimentos e muito mais.

A carta de 2020, na íntegra, você consegue acessar aqui

Agora, no texto divulgado em 2021, a BlackRock afirma ter cumprido a meta de ter 100% das carteiras ativas e de consultoria integradas ao ESG. Através do Aladdin Climate, foi definido um novo padrão para dados e análises climáticas. Também foram introduzidos quase cem novos fundos sustentáveis.

Segundo a empresa, com a pandemia da covid-19, houve queda expressiva nos mercados e isso fez com que analistas projetassem retardo na ação global sobre a mudança climática. Porém, ocorreu o contrário: a pandemia forçou a sociedade a reconhecer essa ameaça.

Diante do cenário pandêmico, empresas, governos e investidores se comprometeram com a mudança climática. O objetivo é alcançar o “zero líquido” – uma economia que não emita mais dióxido de carbono do que remove da atmosfera, isso até 2050, que é o limite estabelecido pela ciência para que o aquecimento global se mantenha bem abaixo de 2ºC.

De acordo com a carta, 127 governos e mais de 1.100 empresas consideram ou já implementaram compromissos zero líquido. Mudanças assim geram impactos significativos para investidores, que reconhecem o risco climático como risco de investimento.

Por fim, a BlackRock afirma estar comprometida em apoiar a meta de emissão zero líquido de gases de efeito estufa até 2050, e diz estar tomando uma série de medidas para que investidores preparem suas carteiras para um mundo zero líquido, como a captura de oportunidades criadas por essa transição.

Para este ano, as principais ações são: medição e transparência, gestão de investimentos, e garantir que empresas considerem as oportunidades apresentadas pelo novo cenário.

Fonte: BlackRock

Equipe Técnica

Profissionais Multidisciplininares

Fale com o nosso especialista

e deixe sua pergunta.