A educação é frequentemente proclamada como uma força transformadora, mas sua verdadeira potência se revela quando investimentos concretos são feitos.
Especialmente na área da computação, a expansão da formação poderia ser um divisor de águas no Brasil, oferecendo oportunidades não apenas no mercado interno, mas também no internacional. Muitos estudantes brasileiros, sem deixar suas cidades, já estão empregados por empresas estrangeiras, indicando um potencial ainda maior se tal prática se expandisse para regiões mais remotas como o interior da Amazônia e do Nordeste.
Este cenário otimista é sustentado por uma visão de cooperação dentro do ecossistema nacional, que busca melhorar a competitividade do país globalmente. A cooperação é vista como estratégica em áreas onde o Brasil pode prosperar, como na agricultura, indústria e ciência. A competição, quando acontece, é vista não como uma disputa onde há perdedores, mas como uma oportunidade para todos crescerem juntos.
A filosofia de que “se todo mundo se ajuda, todo mundo ganha” está criando uma rede de ecossistemas de inovação no Brasil que não competem entre si, mas sim colaboram para mudar a realidade do país. Esses ecossistemas estão projetando “protótipos de futuros possíveis”, experimentando em certos lugares soluções que, embora possam parecer inimagináveis, são viáveis e promissoras.
A narrativa se volta para a figura do provocador – aquele indivíduo que, situado no contexto certo, com os desafios certos e a energia certa, desafia o status quo. Não é alguém especial, mas alguém que, talvez por falar mais, dormir menos e estar insatisfeito com as soluções atuais, impulsiona a mudança. Esse descontentamento ativo e pensante é uma fonte de criatividade e inovação, permitindo imaginar possibilidades que antes eram inconcebíveis.
A educação é a fundação sobre a qual se constrói esse imaginário, e pode ser a chave para um Brasil mais inovador e competitivo.
Fonte: Prosa Press
