O que os fundadores das startups bilionárias têm em comum?

Há diversos estereótipos sobre startups de bilhões de dólares, conhecidas como unicórnios. Geralmente, trata-se de fundadores que resolviam um problema pessoal, com ideias que foram as primeiras a serem comercializadas, ou que passaram por programas aceleradores bem conhecidos.

Em um artigo publicado no portal Inc., Ali Tamaseb, autor do livro Super Founders, conta que passou quatro anos reunindo dados de mais de 200 startups com avaliações de bilhões de dólares. Foram analisados por ele mais de 65 fatores por empresa: desde primeiros concorrentes até o momento da arrecadação de fundos, idade do fundador, classificação desse fundador na universidade e muito mais. Como comparativo, ele utilizou os mesmos dados de um grupo de startups selecionadas aleatoriamente, que foram fundadas no mesmo período (entre 2005 e 2018), mas que não chegaram a ser avaliadas em bilhões de dólares.

No livro Super Founders, o autor discute o que foi encontrado nos dados e entrevista fundadores de empresas como Zoom, GitHub, investidores de empresas como Linkedin e Airbnb, para entender melhor o sucesso de cada um. Dentre as descobertas, temos: os fundadores solo não eram menos propensos a construir startups de bilhões de dólares; a maioria dos fundadores de unicórnios não tinha experiência no mesmo setor; e a grande maioria das empresas de sucesso enfrentou forte concorrência.

A característica comum mais significativa entre esses fundadores é uma história de empreendedorismo. A construção de uma empresa, atividade paralela ou projeto menor. Aqueles que criaram algo que gerou valor eram mais propensos a fundar empresas de bilhões de dólares do que aqueles com currículos incríveis e cheios de grandes empregadores e universidades renomadas. O aprendizado que tiramos disso é: idealize, construa, venda. E assim estará no caminho certo para ser o próximo fundador de sucesso.

FONTE: INC

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