O verdadeiro romance do empreendedorismo nos faz refletir sobre o ponto de equilíbrio entre o ávido e o doce poder

O verdadeiro romance do empreendedorismo nos faz refletir sobre o ponto de equilíbrio entre o ávido e o doce poder

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11 de janeiro de 2024

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Numa narrativa de empreendedorismo, destaca-se a história de dois visionários, cada qual trilhando um caminho único rumo ao sucesso. O primeiro, um empreendedor incansável, destacou-se por sua severidade e energia magnética. Seu poder de persuasão, embora muitas vezes imperativo, foi a mola propulsora que o impulsionou nas esferas do êxito.

Desafiando limites, ele conquistou territórios empresariais passando por cima de obstáculos e, por vezes, de seus próprios subordinados. Sua raça e determinação foram o combustível que acendeu a chama do triunfo. No entanto, a sombra de questionamentos paira sobre sua jornada, levantando debates sobre o preço pago pelos que estiveram ao seu redor.

Paralelamente, surge outro empreendedor, cuja trajetória se forjou desde as bases mais modestas. Iniciou do zero, fundamentando seu empreendimento no alicerce sólido das relações humanas. Seu sucesso floresceu não apenas pelo mérito, mas pela aplicação do senso de justiça e pela valorização do próximo. Cada degrau ascendido foi construído com base em parcerias sólidas e um profundo entendimento de que o sucesso não deve ser solitário.

Nesse encontro de caminhos distintos, ambos alcançaram o ápice do sucesso, mas as nuances de suas abordagens ressoam com questionamentos sobre o modelo a ser seguido. O primeiro, com sua severidade e atitude dominante, levanta reflexões sobre os limites éticos e emocionais na busca pela vitória. O segundo, com sua abordagem relacional, destaca a importância de construir não apenas impérios, mas comunidades sustentáveis.

A verdadeira resposta, talvez, esteja na convergência desses dois modelos. Na interseção da energia impetuosa do primeiro com a humanização do segundo, pode residir um equilíbrio que alia resultados expressivos à construção de um ambiente de trabalho saudável e justo.

Em última análise, a jornada empreendedora é multifacetada, e não há um modelo único de sucesso. A verdadeira lição pode residir na síntese de abordagens, reconhecendo que a conquista do sucesso não precisa ser à custa da humanidade, e a liderança pode florescer onde a energia se encontra com a empatia. O desafio está em encontrar um equilíbrio que promova não apenas o crescimento dos negócios, mas também o desenvolvimento integral daqueles que trilham esse caminho desafiador.

Luís Otávio Camargo Correa

Gerente de Operações

Implantação e sustentação do
Comitê de
Estratégia

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Riscos Corporativos Estratégia Transformação Empresarial

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