Gestão Orçamentária e seu papel na economia instável do Brasil em 2024
Gestão Orçamentária e seu papel na economia instável do Brasil em 2024
27 de março de 2024
A gestão orçamentária é uma tática estratégica essencial que permite às empresas organizarem seus recursos de modo que as despesas se mantenham abaixo das receitas. Essa abordagem é muito importante para preservar a saúde financeira, possibilitando uma administração eficiente, a prevenção de contratempos, a identificação de possíveis economias e assegurando um ano fiscal equilibrado, minimizando riscos de surpresas desagradáveis.
Chegamos ao fim do primeiro trimestre de 2024! E o cenário econômico do Brasil permanece turbulento, com desafios persistentes e emergindo novas incertezas. Elementos como inflação persistente, volatilidade do mercado, elevação das taxas de juros e instabilidades políticas estão impactando significativamente a capacidade de consumo e os investimentos de pessoas e corporações. Diante deste contexto, a gestão orçamentária assume um papel fundamental na garantia da estabilidade financeira e promoção do crescimento sustentável.
Em análise, a revista Veja afirmou no relatório de perspectivas para 2024 que as expectativas para o ano, tanto no Brasil quanto globalmente, sugerem um arrefecimento econômico. Para os especialistas, isso se deve a fatores abrangentes como os efeitos prolongados da pandemia e conflitos internacionais, bem como desafios específicos enfrentados por cada nação. O Brasil está lidando com um déficit fiscal significativo, a China enfrenta uma crise sem precedentes no setor imobiliário, enquanto a Europa está estagnada economicamente desde 2022. A interdependência comercial global significa que a desaceleração em um país impacta o desempenho econômico dos demais.
Para se adaptar a essas condições, há cinco práticas chave para a eficácia da gestão orçamentária:
1) Elaboração de planejamento: Comece com um mapeamento preciso de receitas e despesas, considerando custos fixos e variáveis. Esse entendimento é primordial para definir estratégias acertadas, seja para redução de custos ou para incremento de receitas.
2) Priorização da redução de custos: Examine minuciosamente suas contas para identificar áreas onde é possível cortar gastos sem afetar a essência do seu empreendimento. Isso pode envolver renegociar contratos existentes, procurar fornecedores com melhor custo-benefício ou eliminar despesas dispensáveis.
3) Formação de reserva financeira: Estabelecer ou reforçar um fundo de reserva é essencial, oferecendo um colchão financeiro para lidar com imprevistos, assegurando estabilidade mesmo em períodos incertos.
4) Investimentos estratégicos: Apesar das adversidades econômicas, mantenha-se atento a oportunidades de aprimoramento e investimentos sagazes que possam diminuir riscos e capturar potenciais de expansão.
5) Monitoramento e ajustes periódicos: Um orçamento efetivo exige revisões constantes. É preciso verificar frequentemente os números e, quando necessário, realizar ajustes para se adaptar a quaisquer mudanças nas circunstâncias econômicas, receitas ou despesas.
Implementar uma administração orçamentária é mais do que uma prática financeira inteligente – é uma imperatividade. Adotar uma postura ativa, focada em planejamento estratégico, economia de custos, fortalecimento de reservas, investimentos ponderados e revisão contínua, pode ser a chave para que tanto indivíduos quanto empresas prosperem diante das oscilações econômicas.
FONTE: VEJA