Conselhos ao redor do mundo: um raio-x

Já imaginou poder comparar indicadores de empresas do mundo inteiro? Agora isso é possível. A consultoria Spencer Stuart disponibilizou um site com informações sobre conselhos de inúmeros países.

A plataforma possibilita analisar e comparar o número de membros dos conselhos, quantos diretores são independentes, idades dos membros, etc.

É possível observar grande variação na representação de conselheiros independentes ao redor do mundo. Na Turquia são apenas 35%, enquanto na Holanda são 87%. Há códigos de governança que recomendam que no mínimo 50% dos membros do conselho sejam independentes da administração e dos acionistas, para que não haja conflito de interesses.

Os gráficos também relatam outros fatores, como diversidade, novos diretores, remuneração e reuniões.

A diversidade de gênero continua a receber atenção pública significativa e é objeto de intervenção política e regulatória em muitos países. França e Noruega lideram o grupo, com as mulheres representando mais de 40% dos diretores; quase 100% das empresas em cada país têm conselhos com pelo menos 30% de mulheres. Conselhos no Brasil, Japão e Rússia ainda têm pouco mais de 10% de diretoras. Apenas na Itália e na Noruega as mulheres representam 20% das cadeiras.

Na busca por novos tipos de especialização e mais diversidade na diretoria, as empresas em todo o mundo estão se sentindo mais à vontade para nomear conselheiros que não haviam feito parte do conselho de uma empresa de capital aberto. Os dados são surpreendentes: 70% dos diretores que ingressaram nos conselhos do CAC 40 na França em 2020 não tinham experiência em conselhos listados.

Não é surpresa que a remuneração varia amplamente para presidentes de conselhos e diretores não executivos em todo o mundo. A disparidade entre o presidente do conselho e a remuneração do diretor é maior em Cingapura, onde os presidentes do conselho recebem quase 14 vezes mais do que a média dos conselheiros.

Uma avaliação anual do conselho deve ajudar a medir sua própria eficácia e a descobrir as questões que precisam ser resolvidas. Em algumas jurisdições, o código de governança estipula que uma avaliação facilitada externamente deve ocorrer pelo menos a cada três anos. Em alguns países, por exemplo França, Itália e Reino Unido, essas avaliações são ainda mais frequentes.

Todos os dados estão disponíveis no site da Spencer Stuart

Fonte: Spencer Stuart

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