A próxima onda da IA

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A próxima onda da IA

19 de setembro de 2024

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A próxima onde da IA promete levar as capacidades tecnológicas a outro patamar, permitindo que as máquinas realizem tarefas com uma compreensão quase humana, transformando indústrias inteiras de maneiras imprevisíveis. Nesse cenário, os conselhos de administração das empresas precisam se antecipar e preparar suas organizações para enfrentar os desafios e as oportunidades da AGI.

A inteligência artificial já demonstrou seu impacto transformador em vários setores, mas uma nova revolução está prestes a ocorrer com o avanço da Inteligência Artificial Geral (AGI). Esta nova fase da IA promete levar as capacidades tecnológicas a outro patamar, permitindo que as máquinas realizem tarefas com uma compreensão quase humana, transformando indústrias inteiras de maneiras imprevisíveis. Nesse cenário, os conselhos de administração das empresas precisam se antecipar e preparar suas organizações para enfrentar os desafios e as oportunidades da AGI.

O surgimento da IA generativa (GenAI) já foi um desafio para muitas empresas, que lutaram para acompanhar a velocidade com que a tecnologia evoluiu. Falhas nas transformações digitais geraram perdas econômicas significativas, e, segundo especialistas, isso pode resultar em uma perda global estimada de até $2 trilhões até 2026. Para evitar essa mesma falha com a AGI, os conselhos devem agir de forma proativa, desenvolvendo uma estratégia robusta para a AGI que promova a adaptação e o uso consciente dessa nova tecnologia.

A adoção de uma abordagem colaborativa será fundamental para o sucesso nessa nova fase. Empresas que investirem em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e formarem parcerias estratégicas com universidades e centros de inovação estarão mais bem posicionadas para aproveitar o poder da AGI. Comitês de ética e segurança também precisam ser criados, garantindo que as novas implementações tecnológicas respeitem normas éticas e minimizem riscos.

O sucesso da AGI nas empresas dependerá de mudanças culturais e organizacionais profundas. Não se trata apenas de atualizar ferramentas, mas de repensar completamente os processos de trabalho e como as decisões são tomadas. Para isso, será importante que as lideranças criem equipes interdisciplinares, formadas por engenheiros, cientistas de dados, especialistas em ética e neurociência, além de profissionais de ciências comportamentais. Essa composição diversificada trará uma visão holística da tecnologia e suas implicações.

A ética também desempenha um papel fundamental na implementação da AGI. Com essa nova tecnologia, a linha entre o que é tecnicamente possível e o que é eticamente correto se tornará cada vez mais tênue. As empresas precisam se antecipar às regulações governamentais e estabelecer seus próprios padrões de segurança e responsabilidade. Isso garantirá não apenas conformidade, mas também confiança no mercado e entre os consumidores.

Embora a AGI traga enormes oportunidades de crescimento, os conselhos de administração devem estar cientes dos riscos associados. Ao gerenciar esses riscos, a formação de uma base sólida em P&D e o monitoramento contínuo das evoluções tecnológicas serão muito importantes. As empresas que fizerem esses investimentos e se comprometerem com uma transformação digital cuidadosa estarão preparadas para navegar nas águas turbulentas da AGI.

É fundamental que as empresas não vejam a AGI como um projeto isolado, mas como parte de uma estratégia de inovação de longo prazo. As decisões tomadas hoje sobre como incorporar a IA no ambiente de negócios terão repercussões significativas nos próximos anos, e as organizações que forem capazes de ajustar seus modelos de negócio de forma ágil terão uma vantagem competitiva significativa.

Fonte: Board Agenda

Viviane Galeb

PMO

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