Não fale mal do meu país

Todas as vezes que penso no Brasil, fico impressionado pela maravilha que é.

Não vamos falar em crise econômica, em política em fraudes, mas sim de um país rico em clima, em água, em solos férteis, em riquezas minerais, em potencial. Sim, digo potencial, porque são imensas as possibilidades que ainda estão por serem exploradas, ficando sempre a frase: ” País do Futuro”.

Porque futuro e não presente?

Porque não acreditar mais?

Podemos sim, ser um país muito diferente do que é hoje.

O Brasil com dimensões continentais, está dividido em cinco regiões, Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Cada uma delas com suas riquezas, peculiaridades e vocações próprias, oferecendo oportunidades para todos os tipos de habilidades particulares, tendências ou investimentos.

Em conhecendo o país como conheço, posso afirmar com toda certeza, que em todas as cinco regiões, apesar das grandes diferenças, temos riquezas minerais, solos férteis, água em abundância, tecnologia adaptada às condições locais. Podemos ter sim, mais ou menos infraestrutura, porém perfeitamente contornável.

Em nossas andanças elaborando e implantando projetos, vimos e vivenciamos potenciais fantásticos, porém adormecidos, até mesmo por falta de conhecimento por parte dos investidores, ou profissionais buscando novos horizontes.

Na região Norte, além de projetos em agropecuária, participamos de enormes projetos industriais, não apenas para processamento de produtos da terra, mas também em mineração, eletroeletrônica, que contrariando o que se diz e pensa, com perfeita viabilidade econômica e financeira.

Que me perdoem as outras regiões, mas tenho uma predileção pela região Nordeste. Que fantástica! Nela participamos de inúmeros projetos, inclusive sua implantação, desde Fruticultura Irrigada no Vale do Rio São Francisco, ciclos de palestras no Estado de Sergipe, projetos industriais para Grupos do Exterior, exportação de frutas entre muitos outros produtos.

Por mais de uma vez, tive o privilégio de trabalhar com equipes de Israel, especialistas em recursos hídricos, e aprendi com eles, que não há problema de água no Nordeste, mas sim problema político, que não quero aqui entrar em detalhes. De alguns anos para cá, pudemos acompanhar um verdadeiro canteiro de obras sendo desenvolvido em todos os estados desta região. Temos lá Universidades, com técnicos de primeiro mundo. Vale conferir!

O Centro-Oeste, onde todos imaginam apenas grandes plantios de cereais e leguminosas, além de bovinocultura, surpreende com seu desenvolvimento industrial, produzindo veículos, medicamentos, fertilizantes entre muitos outros setores industriais. Lá participamos de diversos empreendimentos, mas um chamou a atenção, que foi o de distribuição de materiais cerâmicos. Surpreendeu o volume e a intensidade de construções, além da suntuosidade e bom gosto, em diversas regiões metropolitanas.

E não estou falando de Brasília, como seria natural. Também um projeto em especial nos impressionou, que foi no setor de distribuição de combustíveis, em função também dos grandes volumes, para atender a demanda regional.

Na Região Sul, a colonização européia mais recente, tem pontuado com uma educação mais acentuada, que deve em minha opinião, ser modelo para todo o país. Elaboramos projetos diversos, tais como exportação de grãos para países Baixos, frango, calçados, indústrias cerâmicas, indústrias de alimentos, distribuidoras de diversos segmentos da economia. Além de muita infraestrutura, há fácil intercâmbio com países do Mercosul, devido à proximidade. Pode e deve ser melhor explorado este fator.

Deixei a Região Sudeste por último, não por acaso, mas para enfatizar, que embora seja a mais desenvolvida das regiões, não é mais a única. Temos sim muitas indústrias, tecnologia, universidades, agricultura, pecuária, infraestrutura desenvolvidas, o que nos propicia uma economia mais fortalecida.

Há muito que melhorar e crescer, porém não temos tido ajuda ou fomento para nosso desenvolvimento. Nossos empresários não apenas no Sudeste, mas em todo Brasil, são verdadeiros heróis, precisando buscar não apenas o crescimento, mas a própria subsistência sabe lá Deus onde. E aqui aproveito para uma crítica: Onde estão nossas Agências de Fomento, e os Bancos Regionais?

Voltando ao nosso assunto, foi logicamente no Sudeste, até mesmo por sermos da região, que desenvolvemos nossa maior atuação nos mais diversos setores, elaborando projetos, desde navios, passando por agropecuária, indústrias de transformação, medicamentos, e assim vai.

É sem dúvida o Coração do Brasil.

Procurei neste texto, mostrar que somos uma Nação para ser acreditada, desenvolvida, investida, viável, apesar dos pesares.

Enfim, agora eu pergunto: Dá para falar mal?

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