Por quê implantar governança corporativa em benefício público?

Nós já mencionamos aqui no Cenário Relevante a experiência e opinião de investidores como Larry Fink, da Blackrock, sobre a governança corporativa. Figuras como essa são o foco na gestão das partes interessadas, mas as empresas só conseguem liderar com propósito e benefícios de longo prazo quando a governança está alinhada aos objetivos.

Grandes empresas vêm reconhecendo isso recentemente. O Amalgamated Bank, por exemplo, tornou-se a primeira empresa pública dos EUA a adicionar compromissos ambientais e sociais ao certificado de organização corporativa. Tal mudança exigiu voto de acionistas, e foi aprovada com grande apoio.

Agora, a empresa anunciou reorganização corporativa, adotando a estrutura de Corporação de Benefício Público. Isto é, organiza-se como corporação com fins lucrativos e que também se compromete a considerar o impacto das decisões sobre as partes interessadas, como trabalhadores, clientes, fornecedores, comunidade, meio ambiente e sociedade.

Em entrevista recente para a Forbes, Drew LaBenne, Diretor Financeiro da Amalgamated Financial Corp disse que a adição do benefício público é uma extensão da missão de ser um banco socialmente responsável e líder na promoção de mudanças sociais que constroem um mundo mais justo e sustentável.

Em um conteúdo promocional da Amalgamated Bank, a filosofia da empresa, que considera esses fatores, fica muito clara.

A incorporação da governança corporativa em benefício público permite considerar os impactos sociais e ambientais causados pela empresa ao tomar decisões corporativas importantes, enquanto a estrutura da holding garante maior flexibilidade para buscar oportunidades estratégicas de crescimento a longo prazo.

A medida foi adotada também pela Veeva Systems, uma empresa de computação em nuvem que atende companhias da área da saúde. Seria essa uma nova tendência?

Fonte: Forbes

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