Por que cerca de 60 a 90% dos planos estratégicos nunca são totalmente lançados?

Um estudo recente revelou que 76% dos funcionários investem menos de três horas semanais em trabalhos estratégicos. Seria esse o motivo de 60 a 90% dos planos nunca serem tirados do papel?

A Harvard Business School afirma que 85% das equipes de liderança executiva gastam menos de 1h por mês na discussão estratégica e 50% não investem nem um minuto sequer. Formular uma estratégia não é suficiente: é preciso acompanhar a execução, e não basta somente abordar as falhas de forma reativa durante a implementação, mas também ter avaliação dos líderes sobre a base da estratégia estar sólida o suficiente.

É essencial a eliminação de suposições. Tal atitude é capaz de evitar quatro erros centrais, que podem prejudicar a viabilidade da estratégia ser colocada em prática:

1) Não entender o problema;
2) Não entender as capacidades da organização;
3) Focar somente no trabalho cotidiano;
4) Não compreender a cultura da organização.

A incerteza se estabelece na falta de consideração do contexto no qual a estratégia deve ser executada. É preciso tratar de possíveis armadilhas previamente, como prevenção. Tal medida garante que a equipe terá ferramentas para entregar resultados de acordo com as expectativas. Um plano meticulosamente executado terá, muito provavelmente, o sucesso desejado.

A construção e elaboração de uma estratégia exige muitas horas de dedicação, seguida por séries de apresentações, reuniões e relatórios. Imagine só, investir isso tudo, e não seguir os planos traçados? Isso acontece à medida que o impulso inicial e o entusiasmo diminuem, impactando o comprometimento organizacional: equipes passam a produzir ações superficiais para satisfazer as lideranças que, por sua vez, começam a questionar a sustentabilidade e viabilidade do plano. Silenciosamente, a estratégia acaba abandonada… e o ciclo se reinicia. Nesse caso, não podemos culpar somente a má execução, mas sim as falhas fatais que vem à tona durante a implementação.

Não é só porque uma estratégia foi formulada, que ela está pronta para ser entregue à linha de frente e ser executada. É preciso avaliar se a estratégia considera o contexto em que está inserida e resolva possíveis obstáculos que podem ser previsíveis. Isso garante que a equipe terá as ferramentas necessárias para entregar os resultados esperados.

Fonte: Harvard Business Review

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