O Papel do Balanced Scorecard

Vender mais e gastar menos, de uma maneira bastante simples e objetiva, é a lógica por trás de toda estratégia. Por esta razão, estes são os objetivos genéricos principais na perspectiva financeira do Balanced Scorecard: crescimento da receita e aumento da produtividade.

Crescimento da receita diz respeito ao aumento da venda de produtos, sejam eles novos ou atuais, dentro da mesma carteira de clientes ou até em novos segmentos de cliente. Já o aumento da produtividade consiste fundamentalmente na redução dos custos totais e maximização do uso dos ativos nas empresas.

São objetivos que em comum buscam a criação de valor sustentável para o acionista, porém apresentam características opostas quanto ao horizonte de tempo. Enquanto que os objetivos de aumento da produtividade são atingidos com iniciativas de curto prazo, os objetivos de crescimento da receita são alcançados com programas de longo prazo.

Por esta razão estes objetivos devem ser abordados de forma equilibrada na execução da estratégia, a fim de gerar resultados sustentáveis no longo prazo para as empresas.

Programas de redução de custo a curto prazo como downsizing são importantes em função da rápida resposta nos indicadores financeiros, porém devem ser complementados com iniciativas de médio e longo prazo, como por exemplo os processos de inovação de produtos, serviços, processos, entre outros.

Este é o papel do Balanced Scorecard que, além de analisar a estratégia em diversas perspectivas além da financeira, busca equilibrar os resultados no tempo, ponderando iniciativas de curto, médio e longo prazo, ajudando na quantificação dos resultados cumulativos ao longo de toda execução da estratégia.

Desta forma, pensar no longo prazo é imperativo para uma estratégia que busca criar valor sustentável, o que implica em desenvolver ações principalmente nos processos de gestão de clientes e gestão da inovação, mesmo que a inovação seja uma novidade apenas para a empresa, e não necessariamente para o mercado.

Independente do porte da empresa, pensar no longo prazo é um exercício que deve ser praticado constantemente pela empresa pois, quem não discute estratégia não pratica estratégia.

Recomendamos que as Empresas adicionem em seu calendário de reuniões corporativas a discussão de temas estratégicos, para que a busca por soluções dos problemas de curto prazo não se torne o foco da empresa, podendo fazer com que a empresa perca o timing para aproveitar oportunidades futuras.

 

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