Expectativa versus realidade na resposta de países emergentes e desenvolvidos à pandemia

Em seis meses durante a pandemia do novo coronavírus, o cenário macroeconômico se tornou ainda mais confuso. Líderes empresariais tiveram expectativas frustradas, resultados diferentes do esperado e muitas incertezas.

Com o passar da crise em fevereiro e março de 2020, gestores foram obrigados a mudar rapidamente as expectativas para o futuro. Uma dessas expectativas é a de que economias mais desenvolvidas tivessem mais habilidade para enfrentar a crise do que economias mais frágeis. Porém, isso não se concretizou.

Essa falsa divisão pode ser ilustrada pela ampla distribuição de resultados nos países com economias desenvolvidas e aqueles emergentes.

Cada desaceleração econômica tem suas próprias características, mas a dinâmica da recessão durante a pandemia foi semelhante no mundo todo: uma crise sanitária que exige restrições de saúde pública e cria um cenário econômico grave.

Intervenções bem-sucedidas no âmbito da saúde pública reduzem o custo, o risco e a complexidade da política econômica que deve ser aplicada. Onde não há controle do vírus, uma política econômica agressiva pode acabar compensando as políticas de saúde deficitárias.

Nos EUA, por exemplo, a esperança de que nações ricas controlassem a covid-19 com facilidade foram por água abaixo. Isso porque é preciso unir política e saúde com boa coordenação governamental, comunicação e cidadania. Esses fatores importavam mais do que o peso econômico.

Minimizar a crise de saúde já é uma meta notável, mas vincular as perspectivas de saúde pública com as econômicas é difícil se não considerarmos habilidades características das nações para preservar a política econômica.

Fonte: Harvard Business Review

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