Dúvidas persistentes sobre a pandemia

Em plena pandemia, o mundo todo quer saber as mesmas coisas. As vacinas contra a Covid-19 são seguras? Nos protegem a longo prazo? Quando nossas vidas voltarão à normalidade?

Esse novo cenário transformou nossas vidas por completo, em todo o mundo. Infelizmente, milhares de vidas foram ceifadas. Mas podemos ter esperança, já que graças ao trabalho de cientistas estamos aprendendo mais sobre o vírus a cada dia que passa. E é graças a este trabalho também, que diversas vacinas contra o novo coronavírus foram criadas em tempo recorde.

O Instituto Weizmann de Ciências, um dos principais institutos multidisciplinares no mundo e que há 60 anos busca novas formas de combater doenças, realizou no dia 10 de janeiro um webinário para debater todas essas dúvidas que ainda persistem. Para o evento, foram convidados dois profissionais: o O Prof. Gabriel Barbash, Diretor Geral Emérito do Ministério da Saúde de Israel e Diretor do Programa de Bancada a Leito do Instituto Weizmann; e Prof. Igor Ulitsky, do Departamento de Regulação Biológica do Instituto.

O vídeo com a gravação do webinário está disponível a seguir:

VÍDEO AQUI

Nós fomos conferir de perto as ações implementadas por Israel na pandemia. O país já vacinou quase 20% da população até a primeira quinzena de janeiro de 2021.

Hoje na vanguarda do esforço de saúde pública de Israel para conter e erradicar o surto do vírus COVID-19, o prof. Gabriel Barbash afirmou que nem todos os países estão levando a pandemia a sério sério o suficiente, o que, na opinião dele, é lamentável. Ele garante que em Israel a visão é outra: a pandemia é tratada com a devida importância.

Durante o evento, os participantes abordaram também a eficácia da quarentena doméstica no controle da propagação do vírus. Foi dito que essa parece ser a única medida realmente eficaz que temos atualmente, na tentativa de diminuir o número de novos pacientes e permitindo que o sistema de saúde consiga receber os infectados uma vez que a curva seria achatada.

Para os médicos, a quarentena domiciliar é eficaz porque não apenas isola as pessoas infectadas pelo coronavírus e que são sintomáticas, e que podem cuidar de seus próprios cuidados em casa, mas também isola as pessoas que estão infectadas e não sabem disso, porque são assintomáticas.

Você talvez esteja se perguntando de que forma Israel foi melhor ou atuou de forma diferente de outros países diante da pandemia. Aparentemente, o país foi eficiente ao bloquear a importação de casos ao impedir que estrangeiros entrassem em Israel. Além disso, cidadãos israelenses e residentes que chegavam do exterior, eram isolados imediatamente, tudo isso de forma muito rígida.

A conclusão chegada ao final do evento é de que a ciência deve ser cada vez mais valorizada. Ela deve estar em todos os lugares, diante de todas as possibilidades, para tentar estar sempre à frente.

Fonte: Weizmann

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