O empenho da diretoria com questões ESG tem aumentado de forma acentuada entre as maiores empresas listadas do mundo, segundo Relatório do Conselho de Sustentabilidade que revelou as atitudes entre os diretores das 100 maiores empresas globais.
Dentre os diretores envolvidos na pesquisa, pouco mais de um quarto são membros de um comitê ESG. 45% deles dizem estar engajados em ESG, sendo que esse número era de 19% há 4 anos atrás. Outro número que cresceu foi o de empresas com comitê ESG. Em 2019, eram 54%. Agora, são 80%.
Essa notícia chega em um momento de intenso foco em cumprimento de metas de redução de carbono, melhoria da diversidade e uma série de outros tópicos em sustentabilidade.
Embora sejam números positivos, a atenção ao ESG foi atraída por um debate polarizado entre visões políticas conservadoras e liberais. Nos Estados Unidos, os esforços para a introdução de relatórios obrigatórios de risco climático encontraram resistência e foram taxados como parte de uma agenda liberal.
Ainda assim, empresas reconhecem que a sustentabilidade é um tema-chave para os líderes corporativos. Tornou-se impossível separar a sustentabilidade dos lucros. Portanto, o ESG deve ser centralizado no pensamento da diretoria, e não integrar tópicos de conformidade e mitigação de riscos.
As práticas ESG continuam sendo uma questão importante. O relatório sugere que há ainda muito trabalho a ser feito em empresas com interesse genuíno em progredir, colocando a questão no centro da estratégia.
Fonte: Board Agenda
