Adequando sua estratégia a um mercado exigente

Ao longo dos últimos 20 anos, as prioridades corporativas foram moldadas por uma abundância de capital. Hoje, com a liquidez que proporciona menos oportunidades, investimentos inovadores são mais atraentes.

O foco agora são os resultados. Conforme investidores perdem o medo de arriscar (FOMO), cresce a preocupação com ganhos e valorização, os critérios de agregação de valor se ajustam, e surgem desafios para negócios que se baseiam em valor de crescimento.

Empresas de tecnologia tinham vantagens incomuns, além da capacidade de ser um Gatekeeper. O desafio está na dificuldade de replicar esse modelo. Ao mesmo tempo que vemos transformações ousadas de negócios que agregam valor, temos por outro lado a crença errônea de que isso cria uma competição no mercado, sobre o aspecto da abordagem das grandes empresas de tecnologia ao comprar uma empresa que auxiliaria organizações a argumentar com credibilidade sobre a possibilidade dessas empresas se tornarem proprietárias de plataformas ou passarem a orquestrar ecossistemas.

É a corrida que vemos das empresas atualmente buscando credenciais de IA e metaverso, por exemplo.

Um mercado com menos liquidez é também mais exigente. Gestores não conseguem arriscar tanto, e transitam do entusiasmo para a cautela excessiva. Isso pode ser encarado como um erro!
O colapso nas avaliações de criptomoedas, por exemplo, não significa que as tecnologias por trás das criptomoedas representem um risco menor para bancos e outras instituições financeiras. A digitalização segue progredindo de forma acelerada.

A concorrência está mudando, e os gigantes da tecnologia fazem avanços significativos nos serviços oferecidos. Conforme as empresas se ajustam a essas novas condições, é fundamental que os gerentes aceitem as mudanças, entendendo que o cálculo de custo-benefício não deve se aplicar quando se trata em investimento com status quo. Nesse caso, devem levar em consideração as consequências que a falta desse tipo de iniciativa pode trazer. Geralmente, as consequências são queda nas margens e mudanças de demanda por parte dos clientes.

Os gerentes também precisam entender a natureza do valor agregado de trazer a inovação para o negócio. A inovação está muito ligada ao crescimento e às margens. Mas é primordial que seja feito um estudo sobre a transformação digital em questão, analisando os méritos de se envolver com plataformas e ecossistemas, benefícios de usar a Inteligência Artificial, vantagens de utilizar o metaverso desde seu início e até implementar a gamificação para se conectar melhor aos clientes.

Outra dica valiosa é que reconheçam o valor das estratégias mais modestas também. Nem sempre tentar dominar e arriscar em investimentos massivo para liderar novas plataformas e ecossistemas. Também é possível engajar de forma simples.

O desafio mora nas mudanças do mundo e das novas formas de agregar valor que vão surgindo. Por isso é tão importante um trabalho de estratégia adequado, que considere a realidade e também a visão de longo prazo da empresa.

Fonte: Harvard Business Review

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