A Restrição ao Crédito deve Aumentar

Austin Rating coloca em observação negativa 185 classificações de quotas de 115 FIDCs por iliquidez à vista.
A limitação ao crédito através de descontos de títulos, que já vinha sendo imposta pelos FIDCs nestas primeiras semanas de enfrentamento do COVID19, deve ser acentuada e não excluirá os setores de alimentos e saúde.

Em suma, a Austin Rating, como todo mercado, vislumbra implicações negativas para as empresas pequenas e médias, por estarem mais vulneráveis ao ciclo econômico recessivo pelo qual a economia brasileira passará sobretudo nos próximos 2 trimestres. Assim, espera que o reflexo nos FIDCs seja pelo aumento da inadimplência, pedidos de carência e sucessivas prorrogações, diminuindo a rentabilidade e liquidez desses instrumentos, com possibilidade de não conseguirem devolver o capital imediatamente aos seus quotistas.

Recomendações:

Para muitos, a única forma de acesso ao capital será através da cadeia de suprimentos com a dilatação dos prazos de fornecimento, por vezes confortado por garantias reais.

Quanto ao crédito aos clientes, mantemos nossa recomendação de aumento nos critérios de análise de crédito, lembrando que, neste momento, até mesmo a manutenção do ritmo de compra histórico pode representar risco de inadimplência e deve ser analisado de perto. Crescem de importância variáveis antigas de análise de crédito como a história do cliente e o caráter de quem está na outra ponta, visto que muitas empresas ditas como “sólidas” têm encontrado neste momento o “oportunismo” que buscavam para fazer dinheiro.

Vamos manter a fé, nossos valores e o trabalho. Em breve estaremos vivendo um momento melhor.

Leia o Informativo Austin Rating de 02 de Abril no Link: Observação negativa de Fundos.pdf

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