A necessidade de transformação das pessoas

Tanto se fala em inovação, nanotecnologia, inteligência artificial, relatório integrado de ESG, sistemas sofisticados de informação, planejamento estratégico, entre tantos novos temas ou já não tão novos, que o seu acompanhamento exige estudo, adequação das empresas e pessoas, enfim, transformação.

Quando falo em transformação, quero aqui enfatizar o comportamento dos envolvidos nos processos. Há, na grande maioria dos casos, uma resistência às mudanças, como uma verdadeira defesa dos feudos criados dentro das organizações. Sim, feudos, cujas muralhas são bravamente defendidas pelos seus senhores, entenda aqui como gerentes, liderando seu exército de funcionários, seriamente comprometidos com as não-mudanças. Pior ainda, quando diretores, como verdadeiros generais, comandam estrategicamente suas tropas, para que as novidades não extingam seus territórios.

É com certeza absoluta, uma verdadeira batalha campal, senão uma guerra interminável, nem sempre possível de vencer, que nós, técnicos, temos que lutar, para derrubar os conceitos antiquados e sem quase nenhuma lógica, contra os aspectos e ações negativos por parte das equipes das empresas, que tentam a qualquer custo barrar as transformações.

Fica claro e com sólidos dados históricos, que ou os muros feudais são derrubados, ou seus senhores, aqui já descritos, mudam suas cabeças, ou nenhum novo processo poderá ser instalado, e muito menos dará certo, por mais eficiente que seja. Toda a adequação tecnológica só tem eficiência se houver, antes, a adequação das equipes.

A necessidade de mudança, seja qual for o tema, ou a gravidade da situação, é importante que fique muito clara para todos, buscando a adesão sem exceções. Nestes anos de trabalho, por diversas ocasiões, houve necessidade de troca dos envolvidos, por não aceitarem as adequações a uma metodologia correta das tarefas, inclusive disseminando um verdadeiro clima negativista, contrário ao desmonte dos feudos.

Portanto, senhores acionistas, quotistas, familiares, conselheiros, fica aqui um chamado à proteção do capital, da empresa e da perenização do negócio, que é, que se tome cuidado com o exército que vocês nomearam para defender seu território. Não havendo eco às adequações necessárias, troquem com velocidade aqueles que se opõem a elas, antes que seja tarde, e vocês percam a oportunidade de vencer os percalços impostos pelo mercado, tão conturbado no dia após dia.

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