10 tendências para a tomada de decisões em 2021 segundo o J.P. Morgan

O banco de investimentos J.P. Morgan elencou 10 fatos marcantes que devem conduzir a tomada de decisões das empresas em 2021. A recuperação da pandemia não deve ocorrer de forma sincronizada ao redor do mundo. Espera-se uma recuperação desigual, com países e estados dos EUA demonstrando diferentes tendências.

Planos de negócios e resultados financeiros vão enfrentar desafios. Em 2020, mais de 90% das economias mundiais entraram em recessão. Essa foi a maior desaceleração econômica global sincronizada nos últimos 150 anos, de acordo com o Banco Mundial.

A tendência de desemprego varia, mas encontra novo boom de negócios. Um número recorde de empreendedores buscou novas aplicações de negócios no ano passado, o que sinaliza potencial para nova onda de inovação.

A expectativa é de que quase dois terços das empresas que integram o S&P 500 se recuperem. A projeção é conservadora, com base nas tendências recentes de empresas com desempenho superior às expectativas dos analistas. Já as empresas menores, devem ter recuperação mais lenta. Companhias de todos os tamanhos aumentaram o caixa no balanço patrimonial para níveis não vistos em mais de 50 anos. O acesso forte e acessível aos mercados de capitais tornou-se um fator crítico no aumento da liquidez corporativa.

Com o aumento da dívida corporativa de rendimento zero ou negativo em todo o mundo, o mercado de Investment Grade dos EUA tornou-se o único lugar para encontrar rendimento com qualidade de crédito. Isso beneficia a economia norte-americana. Cerca de 90% dos instrumentos de renda fixa do Investment Grade que rendem mais de 2% estão no mercado em dólar americano.

Apesar das empresas de alto rendimento terem sofrido com o impacto das ações de classificação, os mercados de capitais de dívida permanecem favoráveis. O desempenho do mercado de ações tem sido extremamente forte, mesmo com o cenário da pandemia. Isso mostra potencial de crescimento em 2021.

Em 2020, o mercado das empresas de energia e energias renováveis ultrapassou o das empresas de petróleo e gás. A emissão de mercados de títulos orientados para ESG saltou 62% ao longo do ano, com o maior aumento em dólares na história. De acordo com a Bloomberg, o foco em ESG durante a pandemia mostra a resiliência da tendência.

Fatores que sustentam o crescimento, como impostos mais baixos e margens mais altas, enfrentam ventos contrários e investimentos orgânicos diminuíram constantemente nas últimas décadas. Apesar do aumento do interesse dos investidores no crescimento, as oportunidades estão mais limitadas. Por isso, o valor relativo do crescimento no mercado atingiu o máximo em várias décadas: 160% maior que nos últimos 20 anos.

Fusões e aquisições passaram a ser impulsionadas por empresas com baixo desempenho, diante da busca de caminhos para o crescimento, eficiência e resiliência. Estratégias de M&A seguem atraentes para empresas de baixo e alto desempenho. A atividade foi comparável a outros anos sem recessão econômica durante as duas últimas décadas.

Fonte: J.P. Morgan

Crédito: Foto Shutterstock

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