Oportunidade: Maquila en Paraguay

Neste último mês, estive no Paraguai, a convite de um grupo de empresários locais, motivados a divulgarem suas empresas maquiladoras à empresários brasileiros.

Para quem não se familiariza com o termo, a maquila surgiu no México, beneficiando os empresários que até hoje aderem à lei, com pouca ou nenhuma taxação na importação de matérias primas, desde que a produção utilize mão de obra local e exporte toda ou grande parte da produção. Paraguai e México, não são os únicos a utilizarem esse tipo de mecanismo: países como Filipinas, Indonésia, Tailândia e Malásia se desenvolveram utilizando esse mesmo princípio.

Para nós, brasileiros, acostumados com altas taxas de importação e burocracia, ter a importação descomplicada e desonerada, seria impensável. Mais impensável ainda seria, se pudéssemos exportar esses produtos, produzidos com mão de obra barata e matéria prima importada e desonerada, para países mais ricos e sem barreiras alfandegárias. Parece utópico, mas desde de que o México aderiu ao NAFTA, tem livre comércio com Canadá e Estados Unidos, e é exatamente assim que as coisas funcionam.

Em outra razão, mas sem prejuízo às motivações, é que o Paraguai se desenvolve utilizando a mesma maquila mexicana, somado a sua participação no Mercosul, que traz o livre comércio com o Brasil e demais países do bloco.

Esse programa tem conquistado não somente os empresários paraguaios, mas sobretudo os argentinos e brasileiros, que têm se estabelecido por lá.

Além de empresas maquiladoras, visitei alguns condomínios empresariais prontos para receberem empresas estrangeiras, com toda estrutura necessária: imobiliária, energia e serviços necessários (de jardineiro à contador). O Governo Federal também se mostra acessível e desburocratizado.

Não bastasse, o Paraguai ainda conta com um câmbio estável – um dos mais estáveis do mundo; energia elétrica barata – por conta da Itaipu Binacional, que também é deles e gera uma quota parte (paraguaia) excedente, que é exportada; mão de obra já especializada para alguns segmentos e uma legislação trabalhista menos tendenciosa.

Temos estudado a viabilidade de algumas empresas brasileiras transferirem parte de suas operações para o Paraguai: os resultados são motivadores!

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