Investimentos em tempos difíceis

Nas pesquisas, manchetes econômicas, revistas e jornais, muito se fala em perspectivas de retomada da atividade econômica, porém os setores mais expressivos do PIB continuam em níveis irrelevantes, prevalece a queda de serviços e o consumo das famílias mantém-se retraído.

Para muitas empresas, o plano de expansão foi deixado de lado devido ao declínio nas vendas e dificuldades no fluxo de caixa. Infelizmente, estes empresários estão com as seguintes questões para tomada de decisão: Como honrar os pagamentos dos fornecedores? De que forma manter os funcionários? Entrar ou não com um pedido de recuperação?

Outras empresas, conseguiram manter seu ritmo de crescimento, alavancaram as vendas, conquistaram novos clientes, no entanto, não investiram em novos projetos, envolvidos pela insegurança em meio às projeções.

O que fazer nestes momentos de estagnação? Em meio a esse cenário de insegurança, recuar com as estratégias de investimento é realmente a escolha certa?

Tudo depende do momento de cada empresa e, principalmente, da visão de seus gestores. Em momentos difíceis é comum que os empresários gastem sua energia integralmente na operação e nos conflitos diários, deixando de lado sua principal atividade: direcionar as estratégias para o futuro da empresa.

Ter uma visão estratégica para o curto, médio e longo prazo é algo essencial para qualquer negócio, em meio as oscilações de mercado muitas oportunidades podem ser encontradas, fusões e aquisições por exemplo, podem conter boas oportunidades de negócio e ser uma ótima estratégia para expansão de mercado e aumento da competitividade.

Ainda que as dificuldades sejam ostensíveis, é imprescindível que os empresários mantenham sua atenção em planejar e executar estratégias também para longo prazo. Afinal, momentos difíceis existem para ser superados e projetos estratégicos não devem ficar apenas na gaveta, merecem ser executados.

Andressa Lucas de Freitas

Market intelligence

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