Fundos de Investimento em Participação: um Novo Ciclo de Investimento Começa Agora

A história dos fundos de investimento em participação acionária no Brasil é tão recente quanto promissora: promete ser o mais importante instrumento de financiamento à empresas e projetos, em detrimento do fracassado modelo de repasses e empréstimos bancários.

A 1ª safra de fundos de participação acionária no Brasil, surgiu com a regulamentação do FMIEE (Fundo Mútuo de Investimento em Empresas Emergentes) em 1994. Quase 10 anos depois, com o aprendizado desta 1a safra, surgiram os FIP’s (Fundos de Investimento em Participação), instrumento hoje mais conhecido e utilizado.

Esses fundos, em média, são feitos para durar entre 10 e 12 anos. É o período em que o gestor do fundo tem para levantar recursos junto aos investidores, escolher as empresas que vai investir, segundo as teses de investimento definidas no regulamento do fundo, investir, desenvolver a empresa, vender sua participação e devolver o capital rentabilizado aos investidores.

Desde de 1994, tivemos apenas duas safras de fundos, a segunda, iniciada em 2004, deveria estar finalizando o desinvestimento entre 2014 e 2016. No entanto, por conta do momento econômico, boa parte dos investimentos ainda aguardam um melhor cenário para desinvestirem e retornarem o capital rentabilizado aos investidores.

Estamos no início da 3ª safra de fundos de participação acionária no Brasil, com instrumentos mais amadurecidos, gestores melhor qualificados, o tema já não é mais novidade para investidores, sobretudo aos fundos de pensão brasileiros, que investiram nas últimas duas décadas e aprenderam a conviver com a iliquidez, com alguns sucessos e outros fracassos.

Na média, tem dado certo. A rentabilidade de fundos de private equity e venture capital têm retornado acima de investimentos convencionais (renda variável, fixa e imobiliário) em todo o mundo, portanto, um importante instrumento para composição de portfólio.

Vivemos um momento ímpar para a Indústria de Fundos de Participação Acionária no Brasil: o cenário econômico propicia inúmeros riscos e incertezas, há dificuldade em acessar formas de financiamento, caos não falta. Este é o cenário perfeito para o início de um novo ciclo de investimento: faltará bons projetos!

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